Professores da rede privada do rio adiam retorno de aula presencial

Os professores da rede privada das escolas do Rio de Janeiro, decidiram em assembleia virtual realizada no sábado (03/10), manter a greve e não retornar com as atividades presenciais nas escolas. A assembleia manteve o ensino remoto nas instituições de ensino privado dos municípios do Rio de Janeiro, de Itaguaí, de Paracambi e de Seropédica.

Na ocasião, os profissionais foram informados sobre a prorrogação do prazo de inscrição do Fundo Emergencial Solidário, para o apoio de professores demitidos. Além disso, tiveram atualização sobre a Rede de Apoio em Saúde Mental para Educadores/as (Reame).
Oswaldo Teles, presidente do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio), disse no início da assembleia que o Rio e o Brasil enfrentam um momento difícil com uma luta muito inglória.

“Voltar às aulas é colocar em risco as vidas de professoras e professores, estudantes, pais e responsáveis, familiares e toda a sociedade”, afirmou.

Os profissionais indicaram que o retorno às aulas presenciais somente deve ocorrer depois que as autoridades da Saúde assegurarem o cumprimento de protocolos rígidos de segurança para evitar a propagação do Coronavírus.

A categoria realizará uma nova assembleia em 10/10 às 14h para avaliar a situação.
Em nota à Agência Brasil, o diretor do Sinepe Rio, Lucas Werneck, disse que a decisão da assembleia não vai mudar a situação porque a participação dos professores já seria voluntária, apenas os que se sentem aptos devem voltar às aulas presenciais.

“Acreditamos que não vá causar nenhuma mudança, porque o retorno é de forma gradual e por parte dos professores é um retorno voluntário. Aqueles que não se sentirem confortáveis para voltar nesse momento já poderiam não voltar. Não haveria necessidade da greve. A greve é pela atividade presencial e não pela atividade letiva. Então, não acredito em nenhuma mudança em função da manutenção da greve”, afirmou Werneck em entrevista à Agência Brasil.

Lucas Werneck acrescentou que entende a manutenção da paralisação, mas ponderou que a adesão é por parte dos professores e assim como o retorno é voluntário. O diretor afirmou que o retorno na semana passada foi positivo com quase 50% das escolas. “Amanhã quase 90% das escolas estarão voltando, pelo que a gente teve de informação com conversas com associados. Então, a gente entende que a grande maioria já estará com as

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Ricardo Furtado
RF&A Contabilidade

Especialista Em Instituição de Ensino

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