Por Ricardo Furtado
INTRODUÇÃO
No último dia 9 de novembro, o povo alemão, e porque não o mundo, comemorou o 25º aniversário da queda do Muro de Berlim. Esse muro, como todos nós sabemos, dividia esse povo alemão e, assim, tínhamos a Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental.
Nesse dia tão festejado, uma enorme multidão se formou de ambos os lados do Muro com marretas e picaretas para destruir a barreira física criada pela ideologia comunista (socialista) que escravizava e tolhia a liberdade de um povo.
Com os buracos que surgiam no Muro, os alemães orientais, tomados pelo espírito da liberdade, atravessavam o muro de um lado para o outro e, assim, podiam sentir naquele momento o espírito de liberdade, e os alemães ocidentais também atravessavam os buracos para conhecerem uma Alemanha comunista repressiva e empobrecida.
Esse muro foi o marco físico da grande batalha entre a liberdade e a tirania na corrente dos eventos políticos do século XX. Diante dessa assertiva, indagamos: será que as ideologias constroem apenas barreiras físicas?
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A LIBERDADE NUM PAÍS SOCIAL DEMOCRATA
O mundo, de uma forma geral, em especial o Brasil, vem adotando políticas de proteção para as minorias e, assim, são construídos muros psíquicos. Leis dizem sobre os preconceitos de raça, gênero, classes e outras.
Desta forma, crianças crescem influenciadas por ideologias e aquilo que é descrito como errado ou imoral para os religiosos deve ser considerado com certo. Nesse aspecto, indago: não estamos diante de uma mordaça à liberdade religiosa? Onde está a liberdade de religião garantida na Constituição Federal?
Ultimamente, temos vistos diretores de escolas privadas católicas, protestantes e mesmo leigas sofrerem com ameaças do Ministério Público que vem abrindo inquéritos para criminalizar a conduta de diretores escolares em razão de suas crenças e convicções: assim, é necessário indagar: Onde está a liberdade de cátedra (educar) e religião garantido pela Constituição Federal? Não somos todos iguais enquanto seres humanos? Por que os políticos insistem em criar muros dividindo os seres humanos em grupos?
Aos poucos, as nações, que deveriam viver uma República Democrática, como o Brasil, passam a viver a Social Democracia, escravizando pessoas com esses muros ideológicos. É preciso que as escolas privadas lutem pela liberdade de cátedra, de ensinar a igualdade entre os seres humanos, sem as ideologias.
CONCLUSÃO
A República Democrática do Brasil não precisa de leis para defender grupos específicos, mas sim, que o Poder Público faça as leis valerem, pois todos somos iguais enquanto seres humanos e diante das leis.
Por fim, é necessário enfatizar que as escolas privadas leigas, ou não, ensinem não somente o Darwinismo, mas também o Criacionismo Científico, pois, desta forma, formaremos seres humanos que pensam por si só e sejam críticos, sem muros psíquicos.
REFERÊNCIAS
1 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15/01/2013.
2 LEI DE DIRETRIZES E BASES. (1996). Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Ministério da Educação e Cultura.
3 SILVA, Daniel Neves. Muro de Berlim; Brasil Escola.
Fonte: ibee.com.br
Especialista Em Instituição de Ensino